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Princípios Fundamentais sobre uma Alimentação Saudável

Atualizado: 2 de mai. de 2022

Muito se escuta sobre a importância de uma alimentação adequada. Mas será que você saberia descrever como conseguir isto? Não se preocupe, ao terminar de ler este artigo você se verá em perfeitas condições de inclusive ENSINAR aos seus amigos e familiares os pilares fundamentais para uma alimentação não apenas satisfatória, mas também com a qualidade que o seu organismo exige.


Primeiro devemos esclarecer que o processo de se alimentar é bem mais do que apenas saciar o nosso paladar, pois se este fosse o caso não haveria problemas em uma refeição baseada em pizzas, sanduíches, tortas, sorvete ou mesmo em uma hidratação às expensas de sucos industrializados, ou pior ainda, dos tão temidos por uns e desejados por outros, os refrigerantes. Pois é caro leitor, a alimentação é um processo que tem como finalidade objetivos bastante complexos como:

  • Manter a constante composição dos tecidos corporais;

  • Permitir o funcionamento ideal dos órgãos e sistemas de nosso organismo;

  • Assegurar a reprodução e manter uma ocasional gestação;

  • Proporcionar uma sensação de bem estar que favoreça e impulsione a atividade física;


Para tal finalidade este processo de alimentação deve portanto se subordinar a quatro leis tidas como fundamentais.

1. Lei da quantidade: "A quantidade de alimento deve ser suficiente para cobrir as exigências calóricas do organismo e manter o equilíbrio do mesmo." Segundo com esta lei uma alimentação pode se classificar em SUFICIENTE, INSUFICIENTE ou EXCESSIVA.

2. Lei da qualidade: "O regime alimentário deve ser completo em sua composição de modo a oferecer ao organismo todas as substâncias que o compõem." Levando em consideração a indivisibilidade de nosso organismo e segundo esta lei uma dieta pode ser considerada COMPLETA ou CARENTE.

3. Lei da Harmonia: "As quantidades dos diversos princípios nutritivos que integram uma dieta devem guardar uma relação de proporções entre si." Um exemplo da aplicação desta lei se vê na indicação (por boa parte dos especialistas em nutrição) de uma dieta baseada em 55% de carboidratos, 20% de proteínas e 25% de gorduras.

4. Lei da adequação: "A finalidade da alimentação se vê ditada por sua adequação ao organismo." Em outras palavras, para se determinar que tipo de dieta seguir é imperativo primeiro levar-se em consideração fatores como o estado fisiológico (gestação, lactação), hábitos alimentares (deficiência de nutrientes), condições socioeconômicas (acesso aos alimentos), alterações patológicas (presença de doenças) e os ciclos da vida (crianças, adolescentes, adultos e idosos) que fazem com que o organismo tenha necessidades nutricionais diferenciadas, dependendo da situação em que este se encontra.


Seguindo estas leis nossa alimentação se caracteriza como suficiente, completa, harmoniosa e adequada para as finalidades a que se destinam em nosso organismo. Mas isso não é tudo, é preciso ainda uma adequação na forma de se distribuir estes alimentos ao longo do dia. Especialistas orientam que em dependência de cada situação o fracionamento dos alimentos podem acorrem de 6 a 11 vezes por dia. E para uma melhor didática se criou o que chamamos de 'Pirâmide Alimentar', que divide os alimentos em quatro classes principais:


Energéticos: grupo composto pelos carboidratos, que funcionam como combustível para nosso organismo, fornecendo energia e calor. Apesar de muito importantes, devemos sempre lembrar que o excesso deste tipo de alimento se associa a problemas muitos sérios como obesidade e hiperglicemia (diabetes tipo 2). Estes podem ser encontrados em cereais como arroz, milho, trigo, mandioca, além de massas, biscoitos, bolos e etc. Este grupo representa a base da pirâmide alimentar.

Reguladores: atuam regulando as funções orgânicas do nosso corpo evitando e ajudando a combater enfermidades como gripes e resfriados. Este grupo se compõe pelas vitaminas, sais minerais e fibras encontrados em frutas, legumes e outros vegetais. Estão um patamar acima do grupo anterior na pirâmide alimentar, por isso seu consumo diário deve ser moderadamente menor que o dos mesmos, limitado em média de 3 a 5 porções por dia.

Construtores: grupo formado pelas proteínas que promovem o crescimento ou a formação das estruturas que compõem nosso organismo, como por exemplo as unhas, cabelos, pele, dentes e etc. Estas proteínas podem ser encontradas e qualquer tipo de carne (branca, vermelha, vísceras e etc.), ovos, leguminosas (feijão, soja, ervilha, lentilha, grão de bico entre outros) e no leite e seus derivados (iogurte, queijo, requeijão). Este grupo representa a porção central da pirâmide alimentar, portanto o consumo dos mesmo deve ser ainda mais moderado que o do grupo anterior (reguladores), não ultrapassando 4 porções diárias.

Energéticos Extras: representando o ápice da pirâmide alimentar este grupo de alimentos se compõe de carboidratos e lipídios como exemplo de mel, doces, açucares, sementes de oleaginosas (amendoin, castanhas, avelã e nozes). O consumo deste grupo alimentar deve ser estreitamente cauteloso pois o excesso dos mesmo se associa a sérios riscos à saúde.



A mudança de hábitos alimentares deve ser encarada como um processo de educação, portanto passivo de erros, acertos, deslizes e por que não dizer, recaídas. O importante é se lembrar que tudo acontece ao seu tempo, porém nós não devemos nos sufocar com cobranças exageradas e nem tampouco nos apoiar em comodismos eventuais.





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