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Foto del escritorArnon Jr. Moreira

Um pouco sobre as Terapias Holísticas e Integrativas.

Muitas pessoas, clientes, pacientes, e até mesmo profissionais da área da saúde, algumas vezes se confundem com os conceitos e definições entre terapias Integrativas e terapias Holísticas, e com o porquê de profissionais das mesmas linhas terapêuticas utilizarem nomenclaturas diferentes, enquanto oferecendo as mesmas práticas. Como exemplo, um terapeuta que pratica Reiki pode se nomear como terapeuta integrativo, terapeuta holístico, terapeuta vibracional, terapeuta espiritualista, terapeuta energético…



Primeiramente detalharemos sobre as TERAPIAS INTEGRATIVAS:

Como o próprio nome já diz, são práticas que complementam e que se integram ao tratamento da saúde na medicina tradicional.

Terapias Integrativas são compreendidas como técnicas e ferramentas que auxiliam na prevenção e também na melhor resposta do indivíduo quando somada ao tratamento convencional já praticado, ou seja, são práticas que colaboram para maior harmonia física e emocional do paciente, mas não substituem o tratamento médico já aplicado.

O conceito de terapia integrativa é uma definição recente. O Ministério da Saúde traz o termo PICS, de Práticas Integrativas e Complementares de Saúde, para regulamentar e aproximar o conhecimento destas práticas através do SUS, pois já reconheceu e comprovou-se cientificamente a importância e eficácia destas práticas tanto na prevenção quanto na melhor resposta dos pacientes quando associada aos tratamentos convencionais.

Veja a definição do próprio Ministério da Saúde:

“As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir diversas doenças como depressão e hipertensão. Em alguns casos, também podem ser usadas como tratamentos paliativos em algumas doenças crônicas.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, de forma integral e gratuita, 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à população. Os atendimentos começam na Atenção Básica, principal porta de entrada para o SUS.
Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares. Além disso, há crescente número de profissionais capacitados e habilitados e maior valorização dos conhecimentos tradicionais de onde se originam grande parte dessas práticas.”

IMPORTANTE: As Práticas Integrativas e Complementares não substituem o tratamento tradicional. Elas são um adicional, um complemento no tratamento e indicadas por profissionais específicos conforme as necessidades de cada caso.

“As práticas integrativas e complementares são ações de cuidado transversais, podendo ser realizadas na atenção básica, na média e alta complexidade. Não existe uma adesão à PNPIC: a política traz diretrizes gerais para a incorporação das práticas nos diversos serviços.
Compete ao gestor municipal elaborar normas técnicas para inserção da PNPIC na rede municipal de Saúde e definir recursos orçamentários e financeiros para a implementação das práticas integrativas. Dessa maneira, é de competência exclusiva do município a contratação dos profissionais e a definição das práticas a serem ofertadas.”

Abaixo estão listadas as 29 Práticas Integrativas e Complementares oferecidas, de forma integral e gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS):

Apiterapia, aromaterapia, arteterapia, ayurveda, biodança, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, dança circular, geoterapia, hipnoterapia, homeopatia, imposição de mãos, medicina antroposófica, antroposofia aplicada à saúde, medicina tradicional chinesa – acupuntura, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, ozonioterapia, plantas medicinais – fitoterapia, quiropraxia, reflexologia, Reiki, Shantala, terapia comunitária integrativa e terapia de florais.




Portanto agora discorreremos sobre as TERAPIAS HOLÍSTICAS.

A palavra holismo foi criada a partir do termo etimológico holos, que em grego significa “todo” ou “inteiro”. Então, Jan Christiaan Smuts, em 1926, criou o conceito de holismo, o qual descreveu como :” A tendência da natureza de usar a evolução criativa para formar um “todo” que é maior do que a soma das suas partes”. Assim, a palavra holística é um adjetivo de holismo.

As terapias holísticas são práticas que seguem o princípio do holismo e que promovem o equilíbrio físico, psíquico, espiritual, comportamental e social, por meio de estímulos naturais, mediante o autoconhecimento ou despertar da consciência do indivíduo sobre seu corpo, emoções, ações, e seu papel no meio em que vive.

As terapias holísticas também podem ajudar nas questões como baixa autoestima, falta de autoconfiança, insatisfação no trabalho, problemas nos relacionamentos, falta de prosperidade financeira e inseguranças. Além disso, é um tratamento acessível e totalmente natural, e por isso não produzem efeitos colaterais. É também preventivo e, portanto, não é preciso esperar uma crise chegar para fazer terapia. São acessíveis e muitas podem ser realizadas online, de onde você estiver. Ideal para a atual situação de quarentena (se possível fique em casa!), ou mesmo para quem busca soluções práticas e diferentes.



A Terapia Holística é uma abordagem terapêutica que trata o ser humano como um todo, e que se diferencia de outras áreas terapêuticas por fazer uma análise da pessoa em seu micro e macro campos, ou seja, em todos seus aspectos: físico, mental, emocional, energético e por vezes até espiritual. Quando mencionamos espiritual não estamos nos referindo a práticas religiosas, mas sim ao autoconhecimento e a conexão com a própria essência. Desta forma o terapeuta consegue definir qual é o tratamento mais indicado para o seu cliente, pois a visão holística acredita que cada ser é único e por isso o seu tratamento deve seguir este mesmo princípio. Apesar do termo holístico ter sido criado apenas em 1926, muitas técnicas já se baseavam neste conceito por tratarem do ser humano como um todo (holos), ou seja, já possuíam uma visão holística do ser humano, antes mesmo do termo ser criado.

Uma vez que a terapia holística deve ter um olhar para o todo, logo o terapeuta deve ter uma compreensão sobre o todo, ou seja, seu conhecimento deve ser livre de julgamentos e abranger diversas áreas que influenciam o ser humano, incluindo corpo, mente, emoção, crenças, valores, comportamento, ambiente, energia, espiritualidade. Pois a visão holística comprovou-se cada vez mais eficaz em seu tratamento justamente por observar que o ser humano é muito além de um corpo físico, ou seja, a sua essência é composta por um espaço multidimensional compreendido por 5 campos: (espiritual, energético, mental, emocional, que ao interagirem se manifestam no campo físico), cada um desses campos corresponde a um estado de consciência que em seu estado puro interagem em um fluxo harmônico.


Mas o campo mental e o emocional sofrem interferências diretas e indiretas ao interagirmos com a família, o ambiente, a sociedade, a cultura e tudo que nos envolve. Desta forma, esse estado puro vai se alterando e se transformando, então, quando há um conflito entre emoção e razão o fluxo pode ser bloqueado ou até mesmo interrompido indicando a desarmonia que se manifesta no corpo físico como doença, sinalizando que algum estado de consciência necessita ser reestabelecido e então harmonizado.





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